Diretoria
O atual grupo de diretores tem se destacado pelo comprometimento com a instituição e com os pacientes renais da região. Esses voluntários dedicam seu tempo e energia para promover a melhora na qualidade de vida de centenas de pessoas e facilitar o acesso ao tão aguardado transplante renal através da Associação Renais do Cariri.
Aroldo, diretor geral, lidera a equipe com dedicação, coordenando as atividades da instituição e garantindo o cumprimento de seus objetivos e o pleno funcionamento de todas as áreas. Welington, diretor administrativo, é responsável pela organização das atividades internas e pela gestão eficiente dos recursos, assegurando o bom desempenho da instituição. Ao lado dele, Sampaio, diretor financeiro, cuida da parte orçamentária, essencial para a sustentabilidade da Renais do Cariri.
Duda, diretora de comunicação, tem a missão de manter a comunidade informada e engajada com as ações da instituição, fortalecendo os vínculos entre a Renais do Cariri e a sociedade. Já Décio, diretor de projetos, idealiza e coordena iniciativas que visam ampliar o impacto da instituição na região, criando novos projetos para apoiar ainda mais os pacientes.
Esse time de diretores voluntários representa o esforço coletivo em prol dos renais crônicos da região do Cariri, dedicando-se incansavelmente à causa. Além disso, são pacientes em hemodiálise ou transplantados, que vivenciam na pele a experiência de ser renal crônico no Cariri
Saiba mais sobre os diretores:

Atual Diretor Geral da Renais do Cariri, Antonio Aroldo Araujo Barbosa nasceu em 25 de fevereiro de 1965, na cidade do Crato, mas se mudou ainda jovem para Juazeiro do Norte. Em dezembro de 2024, a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte concedeu-lhe o título de cidadão juazeirense, em reconhecimento ao brilhante trabalho realizado à frente da Renais do Cariri.
Devido à diabetes, Aroldo perdeu a função renal em 1995, quando iniciou o tratamento conservador. Contudo, em 1997, foi necessário iniciar a diálise. Em 1999, seu irmão, Fernando Sávio Araujo Barbosa, foi seu doador de rim.
O transplante renal fortaleceu seu desejo de ajudar outros pacientes que ainda dependiam da diálise a conseguir transplantar. Por fim, funda a Associação dos Amigos e Pacientes Renais do Cariri, em 2003. Aroldo é transplantado há quase 26 anos e está todos os dias presente na instituição desde a fundação. “Comprometimento e amor à causa” é como Aroldo resume essa linda missão.

Wellington Brandão Rocha, nasceu na cidade de Itiruçu (BA) no dia 21 de agosto de 1968. Reside em Juazeiro do Norte a 20 anos e é o atual Diretor Administrativo da Renais do Cariri.
O primeiro indício de insuficiência renal ocorreu logo após Wellington ingerir um sorvete. Depois de vomitar bastante, ele se sentiu melhor. No entanto, 15 dias depois, os vômitos retornaram, marcando o início de um caminho difícil. Ainda sem diagnóstico, ele se sentia muito fraco e vomitava diariamente. Foi então a uma consulta com um endocrinologista, e foi nesse momento que surgiu a suspeita de doença renal crônica.
Em 12 de dezembro de 2021, Wellington foi diagnosticado com doença renal crônica pelo nefrologista Dr. Fernando Coutinho. Quatro dias depois, devido a uma crise de hipertensão, foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, em seguida, para o Hospital Regional, onde iniciou a diálise. Wellington chegou a pensar que aquele fosse o fim de tudo, mas, para sua felicidade, não era. Na verdade, era o começo de um novo caminho.
Ele conheceu a Renais do Cariri na clínica de diálise em Juazeiro do Norte, por meio de Cícero Mascarenhas, integrante do Conselho Fiscal da Renais. Nesse encontro, teve a satisfação de conhecer Aroldo, que conquistou sua admiração desde o primeiro momento. Desde então, Wellington se tornou voluntário da instituição e está presente na sede todos os dias, de quando abre até o momento que fecha.
Wellington afirma: “a condenação da doença renal foi transformada em missão. Hoje, estou ao lado dos meus companheiros, lutando por uma melhor qualidade de vida de meus iguai

Francisco Sampaio, nascido em 1 de setembro de 1974 no município de Acopiara, na região Centro-Sul do Ceará, atualmente reside em Juazeiro do Norte e ocupa o cargo de Diretor Financeiro da Renais do Cariri.
Os primeiros sintomas relacionados à sua saúde renal surgiram em 2004, devido à condição hereditária de rins policísticos. Em 2010, ele enfrentou uma forte crise renal e procurou atendimento médico, mas seguiu sua vida normalmente. No entanto, em 2021, enquanto trabalhava como autônomo, passou a sentir-se mal com frequência e decidiu iniciar consultas mensais com um especialista.
Em 23 de fevereiro de 2022, Sampaio iniciou o tratamento conservador e começou os exames necessários para entrar na lista de espera para transplante, mesmo antes de precisar de diálise. Em março de 2023, ele foi incluído na fila de transplante, e em maio do mesmo ano, iniciou o tratamento hemodialítico. Em 25 de janeiro de 2025 conseguiu o tão aguardado transplante.
Conheceu a Renais do Cariri através de Welington (companheiro de diálise e atual diretor administrativo). Recebeu o convite para integrar a diretoria logo após o diretor financeiro, na época, ter abandonado o cargo. Aroldo e Wellington se perguntavam por uma pessoa séria, de confiança e responsável, logo, o nome de “Sampaio” surgiu.
Sampaio acredita que os pacientes transplantados podem incentivar outros pacientes a buscarem essa melhora na qualidade de vida. E agora, como transplantado, percebe a paz e segurança em já não precisar de hemodiálise para viver. Seu maior incentivo é ver a Renais do Cariri evoluindo e contribuindo com o transplante de outros pacientes.

Nascido em 25 de dezembro de 1967, em Águas Belas (PE), Décio Adriany Magalhães reside em Juazeiro do Norte há 43 anos e atualmente ocupa o cargo de Diretor de Parcerias e Projetos da Renais do Cariri.
Após sentir cansaço recorrente, Décio inicialmente acreditou que seu problema fosse cardíaco e procurou um especialista. Na época, trabalhava no transporte escolar na Prefeitura de Juazeiro do Norte.
Em abril de 2022, ele passou por sua primeira sessão de diálise na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Cariri, onde permaneceu internado por 20 dias. A insuficiência renal, provavelmente causada pela diabetes, levou Décio a seguir todo o processo para entrar na lista de espera por um transplante de rim, sendo incluído nela em dezembro de 2024.
No 1º Encontro de Transplantados (2023), evento realizado pela Renais do Cariri, Décio participou de uma roda de conversas falando sobre sua experiência como paciente renal e alí, naquele momento, se ofereceu como voluntário. Décio abraçou essa instituição e desde então participa ativamente no dia-a-dia na sede.
Décio acredita que a Renais do Cariri é uma instituição de grande importância, pois se dedica a agilizar o processo dos pacientes renais em hemodiálise para que entrem na lista de espera. A instituição contribui por meio da clínica médica, oferecendo diversos atendimentos essenciais, além de disponibilizar um carro para transportar os pacientes chamados para o transplante e uma casa de apoio para recebê-los em Fortaleza.

Maria Eduarda Rodrigues nasceu em 20 de março de 2000, na zona oeste de São Paulo. Em 2020, mudou-se para a região do Cariri, e, em 2021, iniciou a diálise. Atualmente, ocupa o cargo de Diretora de Comunicação na Renais do Cariri.
Perdeu a função renal devido a um agravamento do Lúpus (LES), diagnosticado em março de 2019, poucos dias antes de seu aniversário. A hemodiálise começou em 15 de julho de 2021, e, por não aceitar o tratamento e, menos ainda, a “ideia de transplante”, demorou aproximadamente um ano e meio para que pedisse ao nefrologista os exames e a guia de encaminhamento para a consulta pré-transplante, pois acreditava que seus rins voltariam a funcionar e a cirurgia não seria necessária. Ainda em 2021, durante a fase de negação, José Vanderlei da Costa, que na época integrava a diretoria, a convidou para conhecer a Renais do Cariri. O convite foi negado, e quase um ano depois, Duda finalmente foi conhecer a instituição e logo se apaixonou pelo espaço, pelas pessoas, pela causa, pelos sonhos ali semeados. .
Desde criança, Duda tinha o desejo de participar de algum projeto que ajudasse as pessoas. Quando conheceu a Renais, percebeu o potencial da instituição em apoiar os pacientes renais e, em sua primeira visita, decidiu que seria voluntária. Meses depois, foi convidada a integrar a chapa (2023-atual), convocada por Aroldo. Duda aceitou o convite e, atualmente, está no 2º semestre do curso de Jornalismo, com a intenção de contribuir com a instituição como profissional da comunicação.
(*Esse escrito teve como base uma breve entrevista com cada um dos diretores.)